segunda-feira, 20 de junho de 2016

Clássicos da Arquitetura: Casa de Vidro / Lina Bo Bardi


Clássicos da Arquitetura: Casa de Vidro / Lina Bo Bardi, © wordpress casasbrasileiras
© wordpress casasbrasileiras


Lina Bo Bardi é um paradigma da arquitetura moderna brasileira. Italiana de origem, chegou a São Paulo nos anos 40 junto ao seu marido Pietro Maria Bardi. O casal não deixou mais o país. Em 1951, Lina se naturaliza brasileira, ano que coincide com a inauguração da sua primeira obra construída, nada menos que a Casa de Vidro, localizada no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo. Inicialmente idealizada como residência do casal e sede do Instituto de Arte Contemporânea, a Casa de Vidro foi a primeira residência do bairro, até então dominado pela Mata Atlântica, quando a expansão da cidade começava a ocupar a outra margem do rio Pinheiros.

© flickr selmie

As referências, ou pelo menos similitudes, são claras. Em 1949, após quatro anos de projeto, Philip Johnson inaugurava sua casa homônima –Glass House– em Connecticut, Estados Unidos. Johnson viveu nela até sua morte, em 2005, así como Lina viveu toda sua vida na sua Casa de Vidro. Inspirador e, ao mesmo tempo, inspirado pela Glass House, Mies van der Rohe terminava sua prestigiada Casa Farnsworth no ano de 1951, em Illinois, Estados Unidos. As três casas são marcadas pela transparência dos grandes panos de vidro e pela leveza de suas estruturas de aço. Foram projetadas quase simultaneamente e, além disso, à exceção de Johnson, Mies e Lina constroem suas casas em países que não são os seus de origem. Três projetos que apresentam muito em comum, mas que pela consistência projetual e construtiva de cada um, conseguem se identificar com o local e a se destacarem individualmente. Mais que feitos genealógicos, a Casa de Vidro, a Glass House e a Casa Farnsworth são feitos paralelos.

© Arquilove

Uma das primeiras intenções de Lina foi conservar o perfil natural do terreno, muito inclinado, o que influiu para que a frente da casa fosse construída sobre pilotis, mas sem deixar de fazer referência a um dos cinco pontos da arquitetura propostos por Le Corbusier. A parte de trás da residência ficou, por conseguinte, apoiada em muros de concreto diretamente sobre o terreno. Esse aspecto maciço da porção posterior se contrapõe com a leveza da porção sul e sua fachada principal, criando um rico diálogo entre transparência e opacidade, natureza e construção, interior e exterior, que trás novamente à mente os exemplos das primeiras casas corbusierianas.

© flickr maíra martines

A estrutura vertical se compõe por esbeltos tubos de aço, dispostos em um modulação de quatro módulos de largura por cinco de profundidade. Formam o pilotis da residência e avançam pela laje do piso superior até alcançarem a laje de coberta, ambas de concreto armado. A casa se vê, assim, como uma caixa transparente flutuante em meio da natureza. De modo a tirar o máximo de proveito da privilegiada vista que se despega para a cidade, a casa foi projetada com o mínimo de proteção, de tal modo que as grandes janelas não possuem guarda-corpo. Assim, ao mesmo tempo que a casa atua como um refúgio, proporciona uma vida em constante contato com a natureza e contemplação da paisagem. O casal Bardi pretendia, com isso, desfrutar dos nasceres e pores-do-sol, das chuvas e tempestades, das mudanças naturais.

© Arquilove

A casa está dividida em duas porções bem definidas. A primeira representa o salão de estar e jantar, dominada pelas grandes aberturas de vidro. Ocupa toda a largura e os dois primeiros módulos da profundidade da residência. Ao centro desse salão se encontra um pátio, no qual foi mantida uma árvore remanescente da vegetação local. Além de servir como elemento de amenização climática, possibilitando ventilação cruzada nos dias quentes, esse elemento reforça o desejado contato com a natureza, além de, mais uma vez, fazer menção aos mestres modernos, através das casas-pátio de Mies van der Rohe. Uma escada aberta, feita com estrutura de aço e degraus de granito, é o acesso principal ao andar superior da casa. Seu desenho de linhas simples é o único elemento que se sobressai no vazio do pilotis.

© flickr caio meirelles

A segunda porção é formada pela área dos dormitórios e de serviços, os quais ocupam os três módulos posteriores e configuram a parte maciça e opaca da casa. Os dormitórios são adjacentes ao salão de estar e a área de serviços forma o último módulo, a norte. Conectando essas duas faixas está a cozinha, que junto a outro patio aberto, mais amplo que aquele do salão de estar, conformam a faixa central dessa porção maciça da residência. O patio é mais uma vez um elemento essencial para o conforto da casa, permitindo a ventilação de todos os dormitórios. No primeiro piso, além disso, se encontram as zonas de máquinas e a garagem.



Em 1987, a Casa de Vidro foi tombada pelo CONDEPHAAT como patrimônio histórico do estado de São Paulo e desde 1995 é sede do Instituto Lina Bo e P. M. Bardi e abriga parte da coleção de arte adquirida pelo casal ao longo de suas vidas.


Ficha técnica:

  • Arquitetos:Lina Bo Bardi
  • Ano: 1951
  • Tipo de projeto: Residencial
  • Status:Construído
  • Materialidade: Vidro e Metal
  • Estrutura: Concreto
  • Localização: São Paulo, Brasil
  • Implantação no terreno: Isolado

 

 


Casa Fisher - Louis Kahn

La casa se eleva sobre una estructura de plataforma construida con un entramado de madera con montantes sobre los cuales se apoyan las vigas que dan lugar a la construcción de las plantas. Esta es la solución que da el arquitecto a la situación de la casa sobre un terreno inclinado. 





Esta solución también es valida para proteger la madera del revestimiento de los cubos de la humedad del suelo y le ofrezca un nivel inferior que da al jardín. Los cubos (elementos sustentados) junto con los arboles existentes forman espacios exteriores conectados entre si.







Materiales

La plataforma de la base es de piedra, el material de la antigüedad que Kahn tanto había admirado durante su estancia en Roma.



En Pensilvania era mas barato construir en madera, de modo que Kahn adapto sin problemas  la tecnología tradicional de la estructura de la plataforma. 



Pero el solar estaba inclinado hacia un río y existía la necesidad de un sótano para almacén  Por lo tanto Kahn pudo usar muros de manposteria como base para la  estructura de madera, llevándolo incluso hasta la sala de estar en forma de hogar semicilíndrico.



La carpintería de toda la casa es de madera. El revestimiento exterior de las fachadas es de madera de cedro la casa consta principalmente de un revestimiento vertical de madera. 



Se utiliza mucho el vidrio de los grandes ventanales para comunicar el interior con el exterior.




Kahn quería que cada espacio o habitación tuviese su propia forma, así que cambiaba la orientación de los listones de madera del suelo.


Ornamentación


En cuanto a la ornamentación podemos observar en esta primera foto, que la ornamentación interior es muy sobria, el material del suelo y las paredes lo hace todo, la madera hace de la vivienda un lugar acogedor y familiar.


Y en cuanto a la ornamentación exterior podemos observar que tampoco hay nada relavante, pero la casa al estar tan bien integrada en la naturaleza, su mejor ornamentación es esta, la naturaleza participa directamente en la intención de la creación del arquitecto.

 

 



Casa Rotonda.
Outro projeto residência importante do arquiteto Mario Botta é a Casa Rotonda.
O edifício em planta circular, é organizado segundo o eixo norte-sul, ao qual corresponde uma facha de vazio que ascende até uma clarabóia, que secciona o volume. A casa localiza-se em Ticino, na Suiça e assume a forma de uma coluna. O espaço vertical possui áreas de tempo livre, de serviço e de objetos técnicos da casa. Além de sala de refeição, escritório, cozinha, quartos.
Tem o objetivo de ser uma habitação familiar, próxima de muita aréa verde.